Nuno Santos, do Vitória SC, recebeu o troféu de Autor do Golo do Mês da I Liga, referente aos meses de setembro e outubro, na terça-feira e recordou com satisfação o tal momento de inspiração que marcou o jogo com o Estrela da Amadora, à nona jornada.
Na sequência de um canto executado por Tiago Silva para a entrada da área, o extremo do Vitória SC atirou de primeira (sem deixar a bola cair na relva).
“Costumo dedicar os meus golos às pessoas mais próximas, à minha família e à minha namorada. Eles estão sempre disponíveis para mim, tanto nos bons momentos como naqueles momentos menos positivos. Estão sempre lá, pelo que este prémio é também para eles”, afirmou.
O vitoriano dividiu os ‘louros’ com os colegas: “Foi algo que trabalhámos nos treinos. Normalmente esse lance até implica outro posicionamento, mas definimos para aquele jogo que poderíamos dar seguimento a um canto daquela forma, isto tendo em conta o posicionamento dos jogadores do adversário. O Tiago Silva ofereceu-se uma grande bola, os meus companheiros também fizeram um bloqueio perfeito. Foi só uma questão de olhar bem para a trajetória da bola e pegar-lhe bem. A intenção era claramente fazer golo”.
E conclui, salienta o que o mais importante é o coletivo: “Um golo é sempre um golo, seja ele mais ou menos bonito. Conta sempre o mesmo. É esse o objetivo de um jogo de futebol. O coletivo é naturalmente o que mais importa no contexto de um jogo, depois é que vão aparecendo os momentos individuais. Nesse jogo, calhou-me a mim. Tive direito a este prémio, mas o que mais interessa em qualquer jogo é a conquista dos três pontos e, infelizmente, isso não foi possível nesse jogo”.