Em 10 anos, Famalicão viu nascer mais de 400 ‘startups’ que criaram 3.100 empregos e captaram 350 milhões

Famalicão Made IN
Foto: DR

Nos primeiros dez anos de atividade, o programa Famalicão Made IN apoiou a criação de mais de 400 ‘startups’ e PME (pequenas e médias empresas), gerou perto de 3.100 novos empregos e ajudou a captar quase 350 milhões de euros de investimento para o concelho.

Citado em comunicado da autarquia, o presidente da Câmara, Mário Passos, fala “num sentimento de enorme satisfação” em relação aos números que marcam esta primeira década do programa municipal de empreendedorismo e atração de investimento.

O Made IN nasceu para valorizar a genética empreendedora do concelho, captar novos investimentos e apoiar os empresários e empreendedores, mas na opinião do autarca teve como grande mais-valia “a capacidade de reforçar a ligação entre o tecido empresarial, as instituições de ensino e de conhecimento, os centros tecnológicos e de inovação e as entidades e associações do concelho”.

Os números desta primeira década foram adiantados no último Fórum Económico Famalicão Made IN que decorreu na passada terça-feira, dia 22 de outubro, na Casa das Artes.

Para o autarca, os dados “superam as melhores expectativas”. “Os resultados históricos que a economia famalicense tem registado são fruto do arrojo dos nossos empresários, da qualidade dos nossos recursos humanos, mas também são fruto de uma ação autárquica que tem puxado pelo nosso tecido empresarial e que tem apostado na qualificação dos seus cidadãos”, acrescentou.

Mário Passos fala numa estratégia vencedora e reconhecida, recordando, a título de exemplo, a distinção atribuída a Vila Nova de Famalicão de “Região Empreendedora Europeia” por parte do Comité Europeu das Regiões.

Passados 10 anos, o autarca adianta que esta é sobretudo altura de olhar para o futuro e de redefinir estratégias, “como ainda recentemente fizemos com a mudança de paradigma do Made IN ao Created IN”.

“Estamos no bom caminho, mas temos ainda muito para andar. Queremos apontar caminho, explorar novas realidades e novas soluções para que possamos estar todos preparados para fazer frente aos desafios que temos pela frente”, conclui.

 
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