Detidos mais 3 falsos inspetores da PJ que roubaram 100 mil euros a empresário de Fafe

Um deles ficou em prisão preventiva
PJ recuperou 30 mil euros e outros artigos. Foto: PJ

A Polícia Judiciária (PJ) de Braga deteve mais três homem que se faziam passar por inspetores daquela força de segurança para roubarem centenas de milhares de euros e ouro na região Norte.

Como O MINHO noticiou, a investigação teve início em 25 de junho depois de um grupo de homens, fazendo-se passar por inspetores da PJ, simularam uma busca na residência e numa empresa de um empresário de Fafe, a quem roubaram 100 mil euros.

No mês passado, a PJ anunciou a detenção de dois suspeitos, que foram colocados em prisão preventiva.

Agora, a Judiciária anunciou a detenção de mais três homens, de 21, 30 e 47 anos, suspeitos da prática dos crimes de burla qualificada, associação criminosa, sequestro, usurpação de funções e falsificação ou contrafação de documentos, atuando em conjunto com os outros dois já detidos.

“No desenvolvimento da referida investigação foi possível apurar e recolher indícios que implicam também estes três arguidos na autoria dos factos, com alternância nas suas participações”, salienta o comunicado.

O grupo criminoso começou a ser investigada aquando do assalto em Fafe, no qual os assaltantes “utilizaram autorizações judiciais contrafeitas e devidamente equipados com coletes, crachás e outra indumentária típica deste serviço de segurança, evidenciando algum profissionalismo e confiança na suposta diligência, logrando a aparente apreensão de ouro, relógios, documentos e dinheiro, cujo valor ultrapassou largamente os cem mil euros”.

A PJ, em colaboração com a GNR, veio na sequência da investigação a contabilizar “factos delituosos análogos em vários concelhos da zona norte do país, que foram sucedendo nas semanas seguintes”.

“O desenvolvimento investigatório permitiu identificar um grupo, que, de forma organizada e recorrendo a meios propositadamente angariados para a prática dos recorrentes crimes, sem ocupação criminal, apresentam vasto passado criminal, da tipologia dos ilícitos aqui em investigação e de outros, tendo já sido condenados e cumprido penas de prisão”, acrescenta o comunicado.

Com estes crimes, os homens enriqueceram ilegitimamente em centenas de milhares de euros, contabilizando-se da sua ação a subtração de dinheiro, ouro, relógios, aparelhos telemóveis, bem como outros objetos e documentos.

Nesta última operação a PJ recuperou cerca de trinta mil euros, documentos diversos, relógios, objetos de valor, ouro, moeda estrangeira, e ainda apreender viaturas, crachás, coletes, documentos de identificação contrafeitos, entre outros, alusivos à PJ.

Os três homens agora detidos, foram já presentes às autoridades para interrogatório judicial.

Dois deles ficaram sujeitos à obrigação de apresentações periódicas bissemanais às autoridades locais e proibição de contactos, enquanto ao terceiro foi decretada a medida mais gravosa, prisão preventiva.

 
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