Grupo de Famalicão já ergue primeiro pilar da futura ponte sobre o Douro

Alberto Couto Alves
Foto: Metro do Porto

A Metro do Porto divulgou imagens da construção da futura Linha Rubi, incluíndo a futura “Ponte Ferreirinha”, uma nova travessia sobre o rio Douro reservada ao metro, circulação pedonal e bicicletas.

A empreitada de construção da Linha Rubi foi adjudicada ao consórcio constituído pelo Grupo ACA (40%), de Famalicão, e 60% dividido pelas empresas espanholas FCC e Contratas y Ventas.

O valor global de investimento da Linha Rubi (Casa da Música – Santo Ovídio, incluindo nova ponte sobre o rio Douro) é de 435 milhões de euros, um investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui uma nova travessia sobre o rio Douro, a ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha, que será exclusivamente reservada ao metro e à circulação pedonal e de bicicletas.

Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.

A empreitada tem de estar concluída até ao final de 2026.

Segundo a Metro do Porto, a nova linha trará “benefícios de vários tipos, quantificados em 1,7 mil milhões de euros e que se materializam, por exemplo, em mais de 12 milhões de utilizadores anuais do Metro”, dos quais 10 mil estudantes com acesso facilitado ao polo universitário do Campo Alegre, “uma redução anual de emissões de CO2 [dióxido de carbono] estimada em 17.475,4 toneladas”, e menos 5,2 automóveis nas ruas anualmente.

Sobre o Grupo ACA

Fundada em 1982 pelo empresário famalicense com o mesmo nome, conta com mais de 2.000 colaboradores e prevê um volume de negócios de 350 milhões de euros. Há 41 anos que Alberto Couto Alves é o administrador principal da empresa.

Desde a instalação de uma central de britagem em Fafe, no ano de 1990, a ACA tornou-se uma multinacional, atuando em Angola, Marrocos, Brasil, França, Argélia, Polónia, Camarões, São Tomé e Príncipe e, mais recentemente (2021), na Bolívia.

A empresa “assume-se hoje como um dos mais relevantes players portugueses no setor da construção, face à diversidade e excelência do seu vasto portfólio de obras”, pode ler-se no seu portal.

Com Lusa.

 
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