Qualidade da água da torneira mantém-se nos 99%

ERSAR
Qualidade da água da torneira mantém-se nos 99%
Foto: Lusa

A quase totalidade, 98,77%, da água da torneira fornecida no ano passado foi “água segura”, salienta a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) no relatório sobre a qualidade da água para consumo humano de 2023.

Num comunicado divulgado hoje a ERSAR diz que a água da torneira para consumo humano no continente se mantém no “patamar de excelência”, numa referência ao facto de nos últimos anos o valor sobre a qualidade da água se ter mantido sempre muito elevado.

No ano anterior o indicador de “água segura” tinha chegado aos 98,88%, ligeiramente acima, mas o atual valor confirma “a tendência pelo nono ano consecutivo da manutenção deste indicador no valor de 99%, ou seja, de excelência na qualidade da água para consumo humano”, diz a ERSAR.

Em 1993 o indicador estava apenas nos 50%.

O valor do indicador, diz a entidade, reflete o controlo da qualidade da água (análises) e o cumprimento das normas e qualidade.

A ERSAR acrescenta que a nível de controlo e qualidade da água para consumo humano desde agosto do ano passado um “conjunto de novas exigências”.

O documento é o volume 2 do Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal e sintetiza a informação mais relevante sobre a qualidade da água para consumo humano.

Nota-se também que a amplitude das assimetrias regionais tem vindo a diminuir, ainda que as análises indiquem ainda “algumas diferenças entre a qualidade da água no litoral e no interior”.

Referindo que mesmo nas pequenas zonas de abastecimento, “historicamente mais propensas a apresentar incumprimentos dos valores paramétricos da qualidade da água”, os indicadores de água segura estão nos 98%, a ERSAR nota no relatório que ainda assim que a dimensão é ainda um “fator diferenciador”.

As pequenas zonas de abastecimento, até cinco mil habitantes, concentram “a maioria dos incumprimentos” dos valores de qualidade estabelecidos. Mas mantém-se a tendência de diminuição do número de zonas onde tal acontece, salienta a entidade.

Ainda de acordo com o relatório, no ano passado, como em 2022, não houve relatos de surtos epidemiológicos associados à ingestão de água para consumo humano proveniente de sistemas de abastecimento público.

 
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