Cerca de 1200 antigos estudantes da Universidade do Minho juntaram-se na noite de sábado para o Encontro Caixa Alumni, no Forum Braga. A nona edição da iniciativa teve uma afluência recorde e um concerto especial da banda de rock GNR. Houve ainda cocktail, dez “ilhas” de degustação de ex-alunos, raspadinhas com vários prémios, projeções multimédia, jantar volante e after-party com o DJ Motinha.
O primeiro a chegar foi o barcelense Roberto Alves. “Vou estar com colegas de curso que não vejo há 35 anos”, sorriu. Formou-se em Engenharia Civil em 1983-88, ainda não havia campus: as aulas eram em pavilhões junto à Rodovia (Braga) e no Palácio Vila Flor (Guimarães). Já Vera Borges reunia vários colegas de Administração Pública, da fornada 2005-09: “Depois do curso, jantávamos a cada Enterro da Gata em maio, mas nos últimos anos juntamo-nos neste Encontro Alumni, revendo também colegas de outros anos, cursos e contextos profissionais”.
O tema geral do encontro foi “Chão aberto a quem chegar”, vincando a ligação dos mais de 80.000 diplomados em todo o mundo à sua alma mater. O pró-reitor Guilherme Pereira realçou a crescente presença dealumni na vida desta universidade, como em órgãos consultivos e executivos ou na dinamização de pós-graduações, tutorias, mecenato, conferências, feiras de emprego e até visitas a entidades (inter)nacionais onde trabalham. A UMinho está a celebrar 50 anos e tem cerca de 21.000 alunos e 3000 professores, investigadores e técnicos, segundo o reitor Rui Vieira de Castro.
Os GNR deram um concerto intenso e caloroso, confirmando-se como uma referência na música portuguesa. O reportório desfilou 15 sucessos de quase 45 anos de carreira, como “Mais vale nunca”, “Asas”, “Pronúncia do Norte”, Efetivamente” ou, no encore, “Sangue oculto”, “Ana Lee” e “Dunas”. O público logo se levantou das cadeiras, com palmas, coreografias e telemóveis. Houve ainda uma ovacionada versão de “Quero que tudo vá para o inferno”, de Roberto Carlos. Foi em Braga que os GNR fizeram dos seus primeiros grandes concertos, como na “Fábrica” com os Mão Morta, no Enterro da Gata (várias vezes) e no antigo estádio 1º de Maio. Em 2015, gravaram ao vivo no Theatro Circo o seu penúltimo álbum. Os músicos Rui Reininho (que tem mesmo “Braga” como apelido), Jorge Romão e Tóli César Machado são até fãs da Rádio Universitária do Minho.
O Encontro Caixa Alumni teve a parceria da Caixa Geral de Depósitos (a qual se iniciou há já 30 anos com a UMinho), bem como das empresas JetStand, MecWide, Balanças Marques, Belisotex, Celoplás, Deloitte, F3M, Garcia Garcia, Invest Braga, LKCOM e SabSeg. O evento teve ainda o apoio dos municípios de Braga, Guimarães e Famalicão. O encontro já foi realizado no Largo do Paço, no Paço dos Duques de Bragança, no Mosteiro de Tibães, na Escola Secundária Sá de Miranda, nos campi de Gualtar e Azurém da UMinho e no Multiusos de Guimarães. Há mais detalhes em alumni.uminho.pt.
