Prisão preventiva para jovem suspeita de tentar matar a mãe em Vila Verde

Mulher de 26 anos pode ser inimputável
A GNR de Prado foi a primeira a chegar ao local da ocorrência. Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

A jovem suspeita de ter tentado matar a mãe durante a madrugada de sábado, dentro de um apartamento, no centro da Vila de Prado, em Vila Verde, ficou em prisão preventiva.

O Tribunal de Instrução Criminal de Guimarães determinou não só a aplicação da medida de coação mais restritiva para a arguida, de 26 anos, como a avaliação e o tratamento psiquiátrico da suspeita.

A arguida encontra-se desde a noite de segunda-feira internada em regime de prisão preventiva no Anexo Psiquiátrico do Estabelecimento Prisional Feminino de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, a fim de aferir se é responsável pelos seus atos (imputável), se apenas é parcialmente imputável ou então se é inimputável.

Na madrugada de sábado, a jovem pediu cigarros a mãe, pedido que foi satisfeito, ocasião em que subitamente entrou num surto psicótico, desferindo uma facada na mãe, na zona do abdómen, após o que logo regou-a inicialmente com vodka, mas como não ardeu, ateou-lhe um líquido acelerante.

Militares do Posto Territorial da GNR da Vila de Prado deslocaram-se imediatamente ao apartamento, situado no lugar do Picoto, da freguesia de Prado Santa Maria, enquanto operacionais dos Bombeiros de Vila Verde socorreram a vítima, secundados pela equipa médica e de enfermagem da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM, oriunda do Hospital Central de Braga.

A seguir, a vítima, de 55 anos, foi então transportada com acompanhamento médico numa ambulância medicalizada dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, em estado grave, tendo dado entrada na Sala de Emergência do Serviço de Urgência do Hospital Central de Braga.

O caso passou para a alçada da Polícia Judiciária de Braga, que deteve logo a suspeita e a entregou na tarde desta segunda-feira ao Tribunal de Instrução Criminal de Guimarães, onde a nível de todo o distrito de Braga se tratam os processos de criminalidade violenta.

Vídeo: Joaquim Gomes / O MINHO

Ângela Cunha, vizinha da família, afirmou a O MINHO “não ser a primeira vez” sucedeu. Já tinha “agredido a mãe e ainda um irmão, que por isso deixou de viver” na casa da mãe, na localidade de Picoto.

 
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