Aș tradicionais rusgas de concertina à moda do Minho mantêm-se bem vincadas em Ponte da Barca, com mais uma saída às ruas durante as festividades da Romaria de São Bartolomeu, na última noite de sexta-feira.
A tradição, também chamada de estúrdia, com mais de cem anos, é um número emblemático das festas de São Bartolomeu, dedicado às danças e cantares populares.
Vindos de várias freguesias e até de concelhos vizinhos, os grupos percorreram as ruas até se juntarem na praça central, onde a festa continua pela noite dentro, naquela que é a maior romaria de Ponte da Barca e uma das maiores do Minho.
Através das concertinas, dos bombos, dos cavaquinhos e outros instrumentos tradicionais, as rusgas desfilam e formam rodas de tocadores.
Ontem, a vila despertou ao som da alvorada com salva de morteiros e a música dos Grupos de Zés Pereiras. A Feira do Linho e o Concurso Pecuário ocuparam o dia, enquanto o Cortejo Etnográfico ofereceu uma viagem pelas tradições e costumes locais.
Este sábado, os barquenses e visitantes participaram na “Majestosa Procissão a S. Bartolomeu”, que percorreu as ruas da vila, encerrando as festividades religiosas.
Contudo, a Romaria só termina à meia-noite com o “fogo do rio”, que ilumina o céu e marca o fim de mais uma edição da festa.