Pedro Forte, de 33 anos, natural de Cervães, Vila Verde, é o melhor investigador do mundo em duas áreas desportivas, segundo o Ranking AD Scientific Index.
No ranking, um dos mais utilizados no mundo e que faz referência aos últimos seis anos de investigação científica, o professor vila-verdense ficou em 1.° lugar a nível mundial nas áreas de “Treino Desportivo” e “Dinâmica dos Fluidos no Desporto”, duas das suas principais áreas de investigação.
O mesmo ranking também o coloca em 1.º lugar a nível europeu no estudo de “Biomecânica Desportiva”.
“Para um professor, naturalmente e sem hipocrisia, gera-se um sentimento de alegria”, reagiu Pedro Forte numa publicação partilhada na sua página de Facebook.
“Num instante, saltaram as memórias desde a infância, da escola em Cervães, do Colégio Didálvi, do Instituto Politécnico de Bragança onde terminei a licenciatura e o mestrado e da Universidade da Beira Interior – UBI, por onde fiz o doutoramento. No topo do bolo, o ISCE DOURO, que me acolheu como professor e me permitiu o trabalho realizado destes 6 anos. Num instante, lembra-se a família, os amigos, os professores, os colegas de trabalho e os orientadores. No mesmo instante se vê a expressão do filho ‘É o pai!’ e o sorriso da esposa. Afortunado sou, por ver mais longe aos ombros de gigantes. Muito obrigado, é um reconhecimento coletivo, de todos nós”, agradece o investigador.
Dos doutorados mais jovens na área do desporto em Portugal
Pedro Forte é um dos doutorados académicos mais jovens de sempre na área das Ciências do Desporto em Portugal.
Foi-lhe atribuído em 2019 a distinção de melhor tese de doutoramento por entre as várias universidades afetas ao Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), tais como a Universidade da Beira Interior, a UTAD, o ISMAI, a UÉvora ou o IPLeiria.
A escola primária, fê-la em Cervães. Seguiu-se o colégio Didálvi, de onde saiu para ingressar no Ensino Superior, no Instituto Politécnico de Bragança, onde concluiu a licenciatura em Desporto. Seguiu-se o mestrado em Exercício e Saúde, que terminou aos 23 anos, iniciando em 2014 a tese de doutoramento, que foi entregue em outubro de 2017, ainda com 26 anos, e defendida em julho de 2018, já com 27.
Com Fernando André Silva