O primeiro-ministro cessante apresentou hoje cumprimentos de despedida às Forças Armadas e ao Sistema de Segurança Interna (SSI), agradecendo aos homens e mulheres que fazem de Portugal “um dos países mais pacíficos e seguros do mundo”.
“Queria agradecer profundamente a todas as mulheres e homens que diariamente trabalham nas diferentes organizações, nas diferentes forças e serviços, nas Forças Armadas, por contribuírem para assegurar a segurança no nosso país”, adiantou António Costa.
Depois de considerar a segurança um dos “bens públicos mais valiosos”, o primeiro-ministro que está prestes a deixar o cargo adiantou que a sociedade portuguesa pode-se orgulhar, coletivamente, de viver num “dos países mais pacíficos e seguros do mundo”.
Na apresentação de cumprimentos de despedida ao SSI, António Costa recordou que, ao longo de quase 23 anos em que desempenhou várias funções, teve o “privilégio” de contribuir para estruturar o atual sistema de segurança interna.
Apontou o exemplo da lei de organização da investigação criminal, que clarificou as competências da Polícia Judiciária, da PSP e da GNR, e que, segundo disse, permitiu robustecer em muito essa área no país e a sua capacidade para reduzir os índices de criminalidade.
O primeiro-ministro cessante destacou também o seu contributo para o quadro legislativo da investigação criminal, que dotou as polícias, em especial a Judiciária, de um “arsenal não despiciendo” para o combate à criminalidade financeira e económica, assim como a transformação do gabinete coordenador de segurança naquilo que é hoje o Secretário-Geral do SSI.
“Era absolutamente fundamental haver capacidade de coordenação efetiva e capacidade de sinergias entre as diferentes forças e serviços e isso passava por termos um robusto centro de coordenação das atividades”, referiu.
António Costa fez ainda questão de destacar, nesse âmbito, a Proteção Civil, para dizer que, nos últimos anos, foi possível “reforçar significativamente” a sua capacidade de ação, com “resultados que estão à vista” em áreas como o combate aos incêndios florestais.
Já quanto às Forças Armadas, António Costa escreveu na rede social X (antigo Twitter) que, “em tempos incertos, mais do que nunca”, são absolutamente essenciais ao país.
“Agradeço a dedicação e empenho das mulheres e homens que aqui servem e que, em território nacional e no mundo, asseguram a defesa nacional e prestigiam Portugal na nossa participação bilateral e multilateral para a cooperação e defesa coletiva”, referiu.