O jovem de 14 anos que morreu, na tarde de sábado, após mergulhar para o rio Cávado, lançando-se da ponte de Prado, em Vila Verde, ia regressar em breve a Cabo Verde, de onde era natural.
A informação é avançada por Emílio Costa, colaborador de órgãos de comunicação social da região, na sua página de Facebook.
Segundo a mesma fonte, Aires Rafael Leitão vivia na casa de uns tios, em Cabanelas, e frequentava, há dois anos, a EB 2/3 de Prado.
Este ano letivo tinha anulado a matrícula, porque regressaria amanhã, segunda-feira, a Lisboa para se reencontrar com os pais (há dois anos que não se viam) e, posteriormente, regressar a Cabo Verde.
Segundo a publicação, Aires Rafael era descrito por quem o conhecia como “um menino doce, meigo, educado, muito humilde e amigo do seu amigo” e a sua morte deixou “familiares, amigos e professores de rastos”.
Entretanto, o Agrupamento de Escolas de Prado emitiu uma nota de pesar lamentando a morte do estudante, adiantando que “disponibilizou os seus recursos ao nível do apoio psicológico”.
“Neste momento de profunda dor, o Agrupamento de Escolas de Prado expressa o seu profundo pesar à família e comunidade educativa e associa-se ao luto perante esta trágica perda que está a sensibilizar toda a comunidade”, lê-se na publicação.
Como O MINHO noticiou, o jovem de 14 anos morreu, ontem à tarde, depois de ter mergulhado no rio Cávado.
A vítima, de nacionalidade cabo-verdiana, entrou em paragem cardiorrespiratória, nas imediações da Praia Fluvial do Faial, em Prado, tendo sido assistida pelos Bombeiros Voluntários de Vila Verde, pela Companhia de Bombeiros Sapadores de Braga e pelas diversas valências do INEM.
Ainda foi transportado para o Hospital de Braga, onde continuou em manobras de reanimação, mas não resistiu aos graves ferimentos.