A Torre da Alfândega, em Guimarães, que está a ser objeto de uma reabilitação com vista à sua abertura como núcleo expositivo/interpretativo da muralha e suas torres defensivas, tem a sua fachada já visível, embora a empreitada, que se prevê finalizada até final deste ano, ainda esteja em curso, sublinhou esta quarta-feira a Câmara.
O sistema implementado na iluminação da inscrição “Aqui Nasceu Portugal” vem permitir várias configurações de cor para “atos simbólicos”, mas é a cor branca a definida como padrão.
A reabilitação executada na fachada da Torre da Alfândega tem por base o caderno de encargos na especialidade de conservação e restauro, elaborado por técnicos da Direção Regional de Cultura Norte e validado pela Direção Geral do Património Cultural.
Nele se inclui um conjunto de premissas técnicas que foram executadas na íntegra e nas quais se inclui a utilização de argamassas à base de Cal Hidráulica Natural, da qual deriva a tonalidade das juntas executadas, aspeto que durante os próximos meses se esbaterá naturalmente.
Segundo a autarquia, os vários procedimentos executados “destinam-se a reabilitação do paramento, tanto na componente da conservação do granito, como na componente de coesão estrutural do paramento”.
No que diz respeito à iluminação da inscrição “AQUI NASCEU PORTUGAL”, a cor em permanência será a que existia, branca. No entanto, foi instalado um sistema de iluminação RGB, moderno, que permite a alteração da cor nas respetivas palavras para “atos simbólicos”, processo em fase de instalação e em testes de configuração, conclui a nota enviada pela autarquia.