Os países membros da NATO comprometeram-se hoje com um investimento mínimo anual de 2% do PIB em despesas militares, admitindo a necessidade, em muitos casos, de ultrapassar esta meta.
No comunicado da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que decorre até quarta-feira em Vilnius, na Lituânia, os aliados estabeleceram este compromisso, reconhecendo que “é necessário mais para manter de forma sustentável” os compromissos dos membros da NATO.
“Afirmamos que, em muitos casos, serão necessárias despesas superiores a 2% do PIB para remediar as deficiências existentes e cumprir os requisitos em todos os domínios decorrentes de uma ordem de segurança mais contestada”, lê-se no comunicado.
Os aliados comprometeram-se também a investir “pelo menos 20% dos orçamentos de defesa em equipamentos”, objetivo que deve ser cumprido em conjunto com o mínimo de 2% das despesas anuais com defesa do PIB.
“Precisamos de manter a nossa vantagem tecnológica e continuar a modernizar e reformar as nossas forças e capacidades, incluindo através da integração de tecnologias inovadoras”, lê-se no texto.
Para ter as capacidades necessárias, continua o comunicado, a Aliança precisa de uma indústria de defesa “forte e capaz” com cadeias de fornecimento resilientes.
O texto realça a importância de uma indústria de Defesa na Europa mais forte e os aliados comprometeram-se a reduzir e eliminar “obstáculos, para defender o comércio e investimento entre aliados”.