Portugueses “fora da situação de maior perigo” no Sudão mas um quis ficar

Política
Foto: DR / Arquivo

Dos 22 portugueses que o Governo sinalizou no Sudão, 21 “estão fora da situação de maior perigo” e a caminho de Portugal e um quis permanecer naquele país, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Ainda não estão todos fora do país, mas estão todos fora de situação de maior perigo. Naturalmente que até estarem todos fora do país e em território nacional, continuaremos a acompanhar”, adiantou Gomes Cravinho, no Porto, para participar num fórum empresarial que vai reunir empresários brasileiros e portugueses, onde estará também o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro, António Costa.

O ministro explicou que o cidadão português que quis permanecer do Sudão “não está na zona de maior confito”.

Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão, num conflito que opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O balanço provisório dos confrontos indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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