Portugal vai empenhar 1.640 militares em missões internacionais em 2023

Segundo o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA)
Foto: DR

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) estima que ao longo de 2023 estejam empenhados em missões internacionais cerca de 1.640 militares, sem incluir as rotações de contingentes, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o EMGFA precisou que em 2023 prevê-se o empenhamento das Forças Nacionais Destacadas em 31 missões militares, o que, sublinhou, representa um acréscimo de 200 elementos face “ao quantitativo inicialmente previsto no ano anterior”.

Esta previsão não contempla as rotações que ocorrem habitualmente a cada seis meses nos contingentes.

O plano para 2023 prevê um aumento da participação nacional em missões NATO e novas missões no âmbito da União Europeia e de caráter bilateral.

No âmbito das missões NATO, prevê-se um reforço das capacidades no quadro das medidas de “dissuasão e tranquilização no flanco Leste, no contexto da agressão da Rússia à Ucrânia”.

Além da Força Nacional Destacada que atualmente se encontra na Roménia, prevê-se um incremento dos meios da Marinha, do Exército e da Força Aérea, lê-se no comunicado.

Ainda neste âmbito, as Forças Armadas integrarão a nova missão da União Europeia de assistência militar à Ucrânia, que vai “proporcionar treino inicial, avançado e especializado às forças armadas ucranianas nas áreas de instrução militar, inativação de engenhos explosivos, defesa nuclear, biológica, química e radiológica, e assistência médica em combate”.

O EMGFA destacou duas novas missões no plano bilateral, de “capacitação de forças armadas de países amigos”, nomeadamente em Timor-Leste e São Tomé e Príncipe, na sequência dos “resultados alcançados pela missão desenvolvida na Guiné-Bissau”.

 
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