O movimento LGBT+ “Grupo de Apoio a Pessoas Queer” (GAPQ), que abrange membros dos concelhos do vale do Ave (Famalicão, Guimarães, Vizela e Santo Tirso) e ainda de Esposende e Gondomar, pretende tornar-se uma associação a longo prazo, embora justifique algum atraso nesse sentido devido à organização anual de cinco marchas do popularmente apelidado de ‘orgulho gay’.
O anuncio foi feito por Diogo Barros, fundador e ideólogo reeleito este sábado líder do GAPQ com 97.06% dos votos nas eleições que elegeram os órgãos sociais para o ano de 2023. O famalicense tem sido reeleito desde agosto de 2021, data da fundação do movimento.
Para já, a curto prazo, o movimento passará a chamar-se “Humanamente – um coletivo pela defesa dos direitos humanos”, integrará um Plano de Ação Anual e o pagamento de uma cota, também anual, de cinco euros.
Em comunicado enviado à imprensa, Diogo Barros assume “que no futuro, o pretendido é tornar o coletivo numa associação”, mas considera “que esse procedimento deve ser feito a longo prazo, sem qualquer pressão ou sentido de obrigação”.
O fundador do GAPQ considera que a prioridade, para já, é a “organização das Marchas LGBTQIAP+, relembrando que existe um grande peso de responsabilidade para o movimento, tendo em conta, que o GAPQ organiza cinco Marchas do Orgulho sendo elas em Famalicão, Guimarães, Santo Tirso, Esposende e Vizela”.