A construção de um hangar no Centro de Meios Aéreos (CMA) de Arcos de Valdevez foi iniciada, num investimento de 639.982,19 euros, foi hoje divulgado.
Segundo a Câmara de Arcos de Valdevez, a empreitada “será composta por duas construções, uma afeta à área técnica onde se localizará todo o equipamento e maquinaria essencial ao seu funcionamento” e uma segunda “onde está localizada a zona do hangar para oficina e estacionamento de aeronaves e reparações das mesmas”.
A construção do hangar, para apoio ao heliporto situado no centro de meios aéreos na freguesia de Tabaçô, tem um prazo de execução de 180 dias e visa aumentar a operacionalidade em termos de proteção civil.
O CMA “é a estrutura que o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viana do Castelo da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) dispõe em situação de resposta aérea e em situação de emergência e proteção civil”.
“Dada a sua localização estratégica e centralizada, o CMA tem sido ao longo dos anos a base de apoio para todo o distrito de Viana do Castelo, bem como os distritos de Braga e Vila Real”, refere a autarquia.
Por se tratar de “um distrito transfronteiriço, o raio de ação das aeronaves sedeadas no CMA permite também dar cobertura ao território da Galiza”.
“Este centro, com a sua funcionalidade, é hoje uma referência na proteção e socorro a pessoas e bens”, sublinha a Câmara de Arcos de Valdevez.
O CMA dispõe, em permanência, de um helicóptero de combate a incêndios florestais nos 10 concelhos do Alto Minho, sendo que já chegou a dispor de dois aparelhos durante 10 anos, até 2020. Quando necessário, o centro pode servir outras aeronaves mobilizadas para fogos na região.
O edifício construído de raiz em terrenos cedidos pelo conselho de baldios foi inaugurado na década de 90.
Em 2012, sofreu obras de requalificação, no valor de 383.478,52 euros, apoiadas pelo Programa Operacional de Valorização do Território, para edificação de alojamento.
Com uma área total de 222 mil hectares, o distrito de Viana do Castelo tem 208 freguesias, 99 das quais (8,9% do total do país) consideradas prioritárias na prevenção de fogos florestais e onde estão identificados 1.185 lugares prioritários.
As 12 corporações existentes na região integram 690 bombeiros, sendo que apenas 65 são profissionais e integram a corporação dos sapadores de Viana do Castelo.
Além da capital do Alto Minho, também Caminha possui duas corporações de bombeiros voluntários, uma situada na sede do concelho e a outra em Vila Praia de Âncora.
