Têxtil de Guimarães instala mais 2.820 painéis solares para reduzir dependência fóssil

Grupo Lasa

O Grupo Lasa, com sede em Guimarães, vai instalar mais 2.820 painéis solares (620 kWp) na fábrica da Filasa, elevando para 2,25 MWp o total de capacidade instalada da empresa, adiantou a Greenvolt Next, empresa responsável pela instalação.

Em comunicado enviado a O MINHO, é apontado, ainda, a meta dos 3 MWp adicionados à capacidade de produção de energia solar, bem como a adoção de novas tecnologias de armazenamento de energia, de forma a “reduzir a dependência de combustíveis fósseis, acelerando o seu processo de descarbonização”.

De acordo com a Greenvolt, o grupo industrial vimaranense irá ficar com uma capacidade instalada 2,2 MWp, estando em estudo a possibilidade de, a prazo, esta potência ser mais do que duplicada.

Fundada em 1971, com mais de 50 anos de experiência na área de produtos têxteis para o lar, o Grupo Lasa iniciou há alguns anos o processo de transição energética. Em parceria com a Greenvolt Next, o Grupo Lasa conta já com 1,62 MWp de capacidade instalada para a geração de energia através da irradiação solar na Filasa (1 MWp), na Luzmonte (545 kWp), e na Lasa (72 kWp).

Num momento marcado pela forte subida dos preços da energia, nomeadamente do gás, a Greenvolt Next adianta, no mesmo comunicado, que irá avançar com uma nova fase do projeto, adicionando mais 620 kWp na unidade da Filasa, que passará a contar com uma capacidade instalada total de 1,62 MWp. Serão adicionados aos módulos já existentes mais 2820 painéis solares fotovoltaicos que vão permitir gerar mais 2.187 MWh ao ano.

“Sempre estivemos atentos às mais-valias da geração distribuída de energia renovável. Por isso mesmo, contamos já com uma boa parte da energia gerada a partir dos painéis solares da Greenvolt Next”, diz Silvério Rocha, coordenador dos Projetos de Energia do Grupo Lasa.

“Com o forte aumento nos preços do gás a que temos assistido, tomámos a decisão de reforçar esta aposta, a bem da poupança, mas também do meio ambiente” já que serão evitadas mais de 1.070 toneladas de CO2 ao ano.

“A produção de energia solar fotovoltaica é cada vez mais uma solução essencial para reduzir custos e melhorar a pegada ecológica das empresas e respetivos produtos. O reforço da capacidade instalada vai permitir uma redução total até 15% na fatura elétrica, aumentando a independência energética do Grupo Lasa que deixará, assim, de ser um fardo nas contas”, diz Pedro Lavareda de Carvalho, cofundador da Greenvolt Next, salientando que essa poupança poderá ser ainda mais expressiva no futuro.

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