Protesto em Braga exige que Governo fixe e regule preços dos combustíveis, energia e comida

‘Buzinão’ contra aumento do custo de vida
Foto: DR / Arquivo

Dezenas de pessoas manifestaram-se, na manhã desta quarta-feira, em Braga, contra o aumento do custo de vida. Na rotunda das piscinas, os manifestantes incentivavam, com cartazes, os condutores que por ali passavam a buzinar e foram muitos os que mostraram o seu apoio à causa.

O protesto foi convocado pelo Movimento dos Mesmos de Sempre a Pagar que, entre outras medidas, exige ao Governo “a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares”.

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“Todos os dias sobem os preços, todos os meses os nossos ordenados e pensões ficam mais pequenos. A guerra tem as costas largas, as sanções caem-nos em cima e o governo não faz nada para parar a especulação desenfreada. É preciso impor que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, as rendas e todos os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria”, sublinham os responsáveis pelo protesto, defendendo que “mesmo antes da guerra na Ucrânia os preços já estavam a subir”.

E acrescentam: “A crise não tocou toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos no mesmo barco. Uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce, Sonae, da EDP e dos Bancos”.

O movimento apela “a todos os que sentem na pele o agravamento do preço dos combustíveis, o aumento do custo de vida, que se unam para travar este processo de roubo que está em curso, que, por diversas formas e em diferentes locais nos próximos dias, demonstrem a vossa indignação e exijam ao governo medidas concretas para impedir que, mais uma vez, haja quem se aproveite da crise”.

Foto: DR
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Os manifestantes exigem a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares; a imediata redução do IVA de 13% para os 6% no gás e de 23% para os 6% na electricidade; e que os dividendos das grandes empresas sejam, neste momento de crise, desviados das contas dos acionistas para um fundo de emergência nacional para responder ao aumento do custo de vida.

“Travar o aumento do custo de vida é garantir condições de vida para a maioria, mas é também parar o roubo e o aproveitamento por parte dos mesmos de sempre. Será pedir muito que não sobre sempre para os mesmos pagar a crise dos outros?”, conclui o manifesto.

 
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