O Braga contou com forte apoio no jogo da 4.ª jornada da fase de grupos da Liga Europa, frente ao Union Saint-Gilloise, na Bélgica. Muitos vindos diretamente de Braga, mas também houve portugueses emigrados na Alemanha e no Luxemburgo que fizeram centenas de quilómetros para ver este jogo.
Paulo Braga nasceu na Alemanha, mas toda a sua família é do concelho de Braga. Fez 400 quilómetros para ver o clube da cidade que considera sua, apesar de nunca lá ter vivido. Trouxe o seu irmão, os filhos dele e o seu próprio filho para ver o jogo. “Lá em casa” só há um clube: SC Braga. “O meu filho nem fala português, mas é grande adepto do Braga”, diz Paulo Braga a O MINHO.
Também da Alemanha, mais precisamente da cidade de Hamburgo, veio Adolphe Barbosa. Esteve na quarta-feira em Leverkusen para ver o seu clube do coração, FC Porto, na Liga dos Campeões e aproveitou a proximidade geográfica para rumar à capital belga.
No total, fez cerca de 1000 quilómetros para chegar ao jogo com o Union Saint-Gilloise. Originário de Valongo, Adolphe Barbosa trouxe um cachecol alusivo à histórica chegada do Braga à final da Liga Europa e carrega uma história especial. Pertencia ao seu pai, que faleceu este ano e, que para esta dupla jornada europeia, Adolphe trouxe-o em jeito de homenagem.
À porta do estádio, a encaminhar-se para a bancada afeta ao SC Braga, está Edgar Freitas com o filho. Emigrante no Luxemburgo e sócio do Braga “desde pequeninho”. Mora a 200 quilómetros e sempre que pode acompanhar, viaja para ver o Braga. “Ir a Braga é mais difícil, mas sempre que posso vejo por aqui”, diz Edgar Freitas. Porquê fazer tantos quilómetros para ver um jogo de futebol? “É o Braga, não sei explicar. Ainda por cima agora estando mais longe ainda sinto mais um bocadinho”.