A Câmara de Braga debate e vota, esta segunda-feira, em reunião do Executivo, a abertura de um concurso público de 1,524 milhões de euros para a empreitada denominada “Inserção da rede pedonal e ciclável no centro urbano de Braga- Variante da Encosta – Fraião”, a qual abrange a Avenida D. João Il, a Avenida Alfredo Barros e a Rua Padre Feliciano, em Fraião, na União de Freguesias de Nogueira, Fraião e Lamaçães.
A obra, numa extensão de 950 metros, “dá continuidade a intervenções já executadas, da mesma índole, e, em conjunto com outras intervenções previstas, deverá articular-se em rede, servindo toda a cidade”.
O projeto prevê ”o reperfilamento da via com o redesenho das vias cicláveis segregadas, unidirecionais, dos dois lados da faixa de rodagem, englobando a reformulação das travessias pedonais, a eliminação de barreiras à circulação inclusiva e adotando soluções de mitigação de problemas de segurança existentes”.
Inclui, ainda, a execução dos seguintes trabalhos: “As vias de trânsito serão estreitadas, promovendo-se a diminuição das velocidades praticadas. Será feita a repavimentação de todos os pisos, rodoviários, pedonais (passeios) e ciclovia. Os cruzamentos e as passadeiras serão, genericamente, sobrelevados ao nível dos passeios, permitindo aumentar significativamente o conforto e a segurança para peões e ciclistas e, em simultâneo, diminuindo as velocidades praticadas pelos automóveis”.
Determina, ainda, que “todas as travessias pedonais passem a incorporar pisos podotáteis – faixas em alto relevo fixadas no chão para auxíliar a locomoção pessoal de deficientes visuais, a instalação de iluminação pública ao longo dos percursos pedonais e cicláveis, a reformulação e/ou reposicionamento do mobiliário urbano, da iluminação pública, da sinalização e das demais infraestruturas, compatibilizando-os com o novo desenho da via, e a colocação de locais para o estacionamento de bicicletas em diferentes locais da intervenção”.
Plantação de árvores
Passa, também, pela plantação de novas árvores em número superior as que têm de ser removidas na Rotunda das Bretas, “uma intervenção que beneficia a imagem urbana do local, contribuindo para uma evolução relevante nos padrões de mobilidade da cidade, com beneficiação dos percursos pedonais e cicláveis e incrementos nas condições de conforto e de segurança”.