Zelensky vai discursar no parlamento português

Guerra

O PAN afirmou que o seu pedido para que se realize uma sessão solene com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, por videoconferência, foi aprovado por unanimidade em conferência de líderes parlamentares.

ATUALIZAÇÃO:

Afinal, PCP é contra discurso de Zelensky na Assembleia da República

 

Esta informação foi transmitida pelo PAN em comunicado, quando ainda está a decorrer a reunião da conferência de líderes parlamentares. No entanto, foi desmentida no final do encontro, com o PAN a assumir que deu a informação errada. Afinal, o PCP opôs-se ao discurso de Zelensky.

Em 16 de março, no final da anterior legislatura, o PAN propôs ao então presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, através de ofício, a organização de “uma sessão solene de boas-vindas”, na Comissão Permanente do parlamento ao Presidente da Ucrânia, com a participação à distância de Volodymyr Zelensky.

No documento, o PAN invocou participações do chefe de Estado ucraniano via de videoconferência, apontando como exemplos as sessões realizadas no Parlamento Europeu, nos parlamentos da Alemanha e Itália, na Câmara dos Comuns do Reino Unido, no Congresso dos Estados Unidos da América e na Câmara dos Comuns do Canadá.

No mesmo ofício, a líder do PAN, Inês de Sousa Real, sustentou que uma sessão solene similar às ocorridas noutros países poderá ser convocada pelo senhor presidente da Assembleia da República “ao abrigo do número dois, do artigo 76.º do Regimento da Assembleia da República, que é de resto a quem cabe a iniciativa exclusiva para a convocação de tal sessão – sem prejuízo da consulta à conferência de líderes sobre modelo, a organização protocolar e os termos do uso da palavra”.

Este artigo relativo às sessões solenes refere, no número dois, que podem “realizar-se sessões solenes evocativas de outros eventos ou da memória de personalidades, por iniciativa do presidente da Assembleia da República, bem como sessões solenes de boas-vindas a chefes de Estado estrangeiros ou a líderes de organizações internacionais de que Portugal faça parte, com faculdade de uso da palavra por estes convidados”.

Notícia atualizada às 15h06 com a correção de que o PCP opôs-se à decisão.

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