A primeira tomada de posse da Comissão de Trabalhadores da Universidade do Minho realizou-se, ontem à tarde, no auditório nobre da Escola de Direito, no campus de Gualtar, em Braga. João Monteiro, professor da Escola de Engenharia da UMinho, foi eleito secretário coordenador para o período 2022-2025 e vai ter, entre os assuntos prioritários, a progressão nas carreiras, as questões contratuais, os serviços e “a construção de pontes” na instituição. A sua equipa conta com os secretários Luís Carlos Fernandes, do Instituto de Educação (IE), Marta Ferreira, da Escola de Economia e Gestão, e, como secretária suplente, Sílvia Monteiro, do IE.
“É um passo fundamental na construção da universidade, pois este organismo é essencial, ao acompanhar processos que envolvam direitos dos trabalhadores e várias informações sobre a vida da universidade, como ao nível financeiro e de reorganização de serviços”, explica João Monteiro, citado em comunicado enviado a O MINHO.
“O próprio reitor fica a ganhar, pois nas reuniões regulares connosco vai conhecer e analisar os casos de forma mais direta”, acrescenta o professor catedrático do Departamento de Eletrónica Industrial, que está na UMinho desde 1980, tendo sido pró-reitor e liderado a Escola de Engenharia e o centro de investigação Algoritmi.
Presente na sessão, o reitor Rui Vieira de Castro sublinhou que a criação da Comissão de Trabalhadores tem o seu apoio e estava já no seu plano de ação desde 2017. Por isso, espera um interlocutor relevante, disponível e comprometido, com o objetivo de uma colaboração que assegure os superiores interesses da UMinho.
O desejo de criar este órgão tem vários anos, até porque está previsto nos Estatutos da UMinho. A sua constituição e os seus estatutos foram aprovados a 17 de junho de 2021, sendo depois registados na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho e no “Boletim do Trabalho e Emprego” da tutela.
As primeiras eleições do órgão ocorreram a 16 de novembro de 2021, sendo a comissão eleitoral coordenada por Manuel Rocha Armada, da Escola de Economia e Gestão. A lista “Juntos somos um. Todos somos UMinho”, encabeçada por Carlos Abreu Amorim, da Escola de Direito, foi candidata única, obtendo 737 dos 871 votos (84%). No ato participaram 32% dos 2712 docentes, investigadores e técnicos da academia.