O candidato do CDS pelo círculo eleitoral de Braga, Areia de Carvalho, veio a público alertar para a “degradação” da Igreja do antigo Mosteiro de Santa Marinha da Costa, em Guimarães, um imóvel de interesse público que é propriedade do Estado.
“Este maravilhoso património arquitetónico e religioso da cidade de Guimarães está completamente votado ao abandono pelo Governo socialista”, afirma Areia de Carvalho, lembrando que a defesa do património “é uma causa do CDS, mas é sobretudo uma causa de todos”.
Em comunicado enviado a O MINHO, Areia de Carvalho refere que o teto da igreja ameaça ruir, as paredes apresentam fissuras e as infiltrações de humidade estão a destruir o interior da igreja.
Apesar disso, informa que a proteção civil já foi chamada ao local, para uma vistoria solicitada pela paróquia, tendo concluído que a estrutura do teto ainda é segura.
“Eu, que vivi a minha infância e o início da juventude na cidade de Guimarães, que, aliás, é património mundial, só tenho a lamentar que a maravilhosa igreja do antigo convento de Santa Marinha da Costa – que deveria estar em condições de ser visitada por turistas –, tenha chegado a este estado de degradação”, declarou o candidato, que luta pela manutenção de um deputado pelo círculo de Braga, depois do lisboeta Telmo Correio ter sido o eleito nas duas anteriores legislaturas.
“Uma vez eleito deputado, estarei ao lado de todos os vimaranenses para defender na Assembleia da República a imediata recuperação deste património”, garantiu Areia de Carvalho, agora residente em Esposende.
O antigo Mosteiro de Santa Marinha é um imóvel localizado a meio da encosta da montanha da Penha, virada para a cidade de Guimarães, que se divide atualmente entre a igreja paroquial da freguesia da Costa – de que é responsável o padre Carlos Lopes de Sousa –, e a Pousada de Santa Marinha, uma unidade hoteleira que integra a rede das Pousadas de Portugal, sendo administrada pelo grupo Pestana.
Guiado pelo pároco e pelos elementos do CDS de Guimarães, Areia de Carvalho realçou o “grave problema de abandono do património que é de todos”.