Assinalam-se esta quarta-feira os 66 anos da morte da Beata Alexandria, conhecida por por Santinha de Balasar, com uma missa presidida pelo Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, e outras celebrações religiosas, ao longo do dia, para os muitos peregrinos que hoje acorrem ao santuário em sua honra naquela freguesia da Póvoa de Varzim.
Foi a 13 de outubro de 1955 que morreu Alexandrina Maria costa, conhecida popularmente na região do Minho e da Póvoa de Varzim por Santinha de Balasar. Ficou ‘amarrada’ ao leito aos 21 anos, por mielite na coluna dorsal.
Nascida a 30 de março de 1904, a agora beata Alexandrina foi alvo de romagem de muitos devotos ainda durante a sua vida, a uma pequena casa situada a poucos metros de onde agora se ergue um santuário em seu nome, naquela freguesia da Póvoa de Varzim que faz fronteira com os concelhos de Barcelos e Famalicão.
Numa nota publicada pela Arquidiocese de Braga, é recordado que a Irmã Alexandrina recebeu muitos peregrinos que puderam “testemunhar a sua bondade e sabedoria cristã”.
Também durante a sua vida, Alexandrina foi mestra de costura, algo não muito conhecido, mas que vários idosos que aprenderam essa arte com ela ainda hoje recordam.
Depois da morte da beata, as romagens à sua casa passaram a ser direcionadas para a igreja paroquial daquela freguesia, onde está sepultada.
A sua beatificação ocorreu a 25 de abril de 2004, enchendo de pessoas a freguesia de Balasar como nunca se viu.