Nasceram 7.990 bebés em todo o Minho no ano de 2020

“Teste do pezinho”

Nasceram 7.990 bebés nos distritos de Braga e de Viana do Castelo durante o ano de 2020, menos 133 do que em 2019, ano em que foram realizados 8.123 “testes do pezinho”, segundo dados enviados hoje a O MINHO pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) no âmbito do Programa Nacional de Rastreio Neonatal (PNRN), que cobre a quase totalidade dos nascimentos em Portugal.

No distrito de Braga foram efetuados 6.538 testes do pezinho ao longo do ano de 2020, balanço que, comparativamente aos anos anteriores, mostra uma diminuição de 96 bebés relativamente a 2019 e menos 154 do que em 2018. A última vez que nasceram tão poucas crianças no distrito foi em 2017 (6.512).

Janeiro foi o mês com maior número de nascimentos (624), seguindo-se julho (615), setembro (582), maio (569), junho (551), março (550), outubro (540), abril (521), novembro (486) e dezembro (480). O menor número de ‘nados’ foi registado em fevereiro (468).

No que diz respeito aos dados apurados no Alto Minho, a tendência de descida relativamente a 2019 mantém-se. No total, durante o ano de 2020, foram efetuados 1.452 testes do pezinho a bebés do distrito de Viana do Castelo.

Comparativamente ao ano de 2019, regista-se uma diminuição de 37 registos de nascimentos. Já em relação a 2018, a diminuição é de 51. Assim como no distrito de Braga, para se verificar um ano com tão poucos nascimentos, é preciso recuar a 2017, onde nasceram 1.378 bebés no distrito.

Julho foi o mês com maior número de nascimentos (147), seguindo-se setembro (141), agosto (140), outubro (139), janeiro (135), dezembro (126), abril (122), novembro (121), maio (101), fevereiro (99) e junho (93). O menor número de nascimentos no Alto Minho foi registado durante o mês de março.

Ainda de acordo com dados facultados a O MINHO pelo INSA, no ano passado, a nível nacional, foram estudados 85.456 recém-nascidos no âmbito PNRN, menos 1.908 bebés do que em 2019 (87.364).

O teste do pezinho, é realizado a partir do terceiro dia de vida, através da recolha de gotículas de sangue no pé da criança, daí esse nome ter sido adotado não só na gíria popular mas também na comunidade científica.

É graças a este teste que algumas doenças graves difíceis de ‘encontrar’ nas primeiras semanas de vida são diagnosticadas, sendo que muitas dessas doenças graves podem provocar alterações neurológicas graves, alterações hepáticas, entre outras situações.

 
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