O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) já produziu e distribuiu dez mil viseiras de proteção individual para os hospitais e unidades de saúde do Norte, bem como a outras entidades da área social e da proteção civil, foi hoje anunciado.
Em comunicado enviado a O MINHO, a instituição aponta que “esta medida surge no âmbito da responsabilidade social da Instituição”.
Vítor Carvalho, diretor da Escola Superior de Tecnologia, referiu que a escola tem “procurado canalizar os seus recursos para a criação de soluções que ajudem a minimizar o impacto da covid-19 junto da sociedade, tendo sido o fabrico de viseiras, um dos projetos em curso”.
João Vilaça, diretor do Centro de Investigação em Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) adiantou ainda que “esta ação só foi possível graças à forte cooperação com a indústria da região que a o 2Ai tem, destacando o contributo das empresas Lucemplast, Polipop, Riopele e Adilevel”.
As viseiras foram produzidas nos corredores da instituição, onde estão instaladas as linhas de montagem, com a ajuda dos investigadores e de uma bolsa de voluntários do IPCA, bem como na empresa Lucemplast, que replicou também uma linha de montagem. E foi tudo feito em pouco mais de uma semana.
Fernando Veloso, Investigador do 2Ai declarou que “foram desenvolvidos vários protótipos, inicialmente com recurso a impressão 3D, mas só a migração para um processo de fabrico aditivo permitiu a produção em massa das viseiras.”
O protótipo desenvolvido foi validado por uma equipa clínica do Hospital de Barcelos. As viseiras foram já distribuídas por mais de 70 unidades de saúde e IPSS e Protecção Civil no Norte do país.