Uma nota enviada aos fiéis da paróquia de Quinchães, em Fafe, está a causar algum mau-estar por entre aquela população. Na mesma, assinada pelo padre Luís Baeta, é pedido à comunidade que seja paga a contribuição habitual da Páscoa para que o mesmo possa “ter um salário todos os meses e respetivos subsídios de férias e de Natal”. Através das redes sociais, o pároco já veio dizer que essa recolha se encontra suspensa.
Para convencer os fiéis, o padre recorda na mesma nota a “situação especial que estamos a viver – proliferação mundial do coronavírus”, indicando ainda que “pessoas conhecidas e de confiança” vão passar pelas casas “na altura da Semana Santa a fim de levantar a sua oferta no envelope”.
O padre lembra que “todos os principais modos de devolver o envelope estão afetados”, por não haver compasso, missas nem confissões e a igreja estar fechada, apelando à generosidade dos paroquianos.
Através das redes sociais, o pároco explica que este bilhete foi enviado antes de serem conhecidas as medidas adotadas pela igreja católica, com a suspensão da Semana Santa. Acresce que a recolha descrita na nota se encontra “suspensa”.
(notícia atualizada às 15h30)