Três unidades hoteleiras de quatro estrelas, num investimento global de 17 milhões de euros, começam a ser construídas este ano em Viana, prevendo-se a criação de 80 postos de trabalho, disse, esta sexta-feira, o presidente da câmara.
“Os processos de licenciamento das três novas unidades hoteleiras estão em fase final. As obras arrancarão de imediato, o que se prevê venha a ocorrer durante este ano”, disse à Lusa o presidente da Câmara de Viana, José Maria Costa.
Segundo José Maria Costa, um dos hotéis, temático, dedicado à filigrana, num investimento da Quinta da Pacheca, em Lamego (Viseu), vai ser construído na freguesia de Cardielos, junto ao rio Lima, e prevê a demolição de um restaurante encerrado há vários anos.
“O antigo restaurante vai ser demolido para dar lugar a um hotel com 30 quatros, num investimento de cerca de quatro a cinco milhões de euros. O processo de licenciamento está quase pronto. As obras arrancarão ainda este ano”, afirmou.
O autarca adiantou que “antes do verão” deverão começar as obras de construção do hotel do grupo espanhol Meliá Hotels International, no Parque da Cidade.
A unidade, de quatro estrelas, orçada em cerca de onze milhões de euros, terá 130 quartos e entrará em funcionamento no último semestre de 2021, dotada de “centro de congressos, piscina, entre outras valências”.
Um terceiro hotel irá nascer da requalificação de dois imóveis, em pleno centro histórico de Viana, com oferta dirigida aos peregrinos do Caminho de Santiago.
O investimento, de um promotor local, será superior a 1,8 milhões de euros, “com 28 quartos e dotado de uma piscina na cobertura, oferecendo ainda respostas inovadoras para as pessoas que sofrem de asma”.
“O projeto de licenciamento está em fase final. Já foi aprovado a candidatura submetida ao Turismo de Portugal para financiamento ao abrigo do quadro comunitário Portugal 2020. As obras deverão arrancar em breve para estar concluído até final do ano, início de 2021”, especificou.
José Maria Costa apontou a existência de “mais duas intenções de investimento de grupos internacionais”.
“Sabemos que esses grupos andam no concelho a estudar possibilidades de investimento em futuros empreendimentos hoteleiros, mas são intenções, não estão formalizadas”, referiu.