Braga apresenta projeto urbanístico para a zona das Sete Fontes

Iniciativa realiza-se dia 08 de fevereiro no Museu D. Diogo de Sousa
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

A Câmara de Braga agendou para dia 08 de fevereiro, pelas 09:30, uma sessão pública no Museu D. Diogo de Sousa onde será apresentado e aberto à discussão a versão preliminar do Plano de Urbanização das Sete Fontes e o respetivo projeto paisagístico para o Parque das Sete Fontes.

A proposta técnica para elaboração do Plano de Urbanização para as Sete Fontes está praticamente concluída, estimando-se que seja enviada à CCDR N até final do presente mês.

No entanto, – diz fonte camarária – “afigura-se necessário prorrogar por nove meses o seu prazo de elaboração para garantir que as entidades tutelares envolvidas tenham tempo para apreciar e pronunciar-se sobre os referidos documentos”.

Este pedido de prorrogação será submetido a votação na reunião do Executivo Municipal agendada para a próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro.

Foto: Divulgação

Para Miguel Bandeira, vereador do Município, este é um momento “há muito tempo desejado pela cidade e pelos cidadãos que, ao longo dos anos, se bateram pela salvaguarda e valorização das Sete Fontes”.

“É o culminar de um longo e intenso trabalho que envolveu uma equipa interdisciplinar nacional e internacionalmente reconhecida, com os mais altos níveis de competência científica, e o consumar de uma etapa importante”, diz.

“Seguem-se agora outros objetivos imprescindíveis à finalidade de construção do Parque Público, nomeadamente a cooperação e negociação com os proprietários. Prosseguimos fortemente empenhados neste desígnio”, garante.

Após a apresentação da proposta técnica seguir-se-ão as restantes fases de trabalho, designadamente os pareceres e a concertação com as diversas entidades envolvidas, a participação pública e, finalmente, a aprovação formal do Plano.

Transparência

O Município afirma, a propósito que tem em curso um programa para as Sete Fontes capaz de afirmar a sua salvaguarda, viabilizar o seu usufruto pela população, assegurar o enquadramento urbanístico e potenciar o seu valor patrimonial e paisagístico.

“Queremos que este seja um projeto permanentemente escrutinado, transparente e participado”, refere Miguel Bandeira, lembrando que todo o desenho proposto procura assegurar a conservação e a valorização do monumento nacional; a salvaguarda da adução de água ao monumento e a gestão das águas pluviais.

Para além da dimensão de proteção de salvaguarda e conservação deste Monumento Nacional, procura-se promover um desenho que facilite a apropriação dos sistemas naturais (regeneração de habitats, promoção e instalação de novos habitats, os caminhos da água, a vegetação existente, etc…) sem deixar de se considerar a dimensão social e recreativa do espaço que se pretende criar.

 
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