A câmara de Guimarães aprovou hoje 116,5 milhões de euros de Orçamento para 2020, mais sete milhões que em 2019, sendo que uma das “maiores fatias” destina-se ao investimento em melhorias na rede viária, edifícios escolares e culturais.
O documento, aprovado juntamente com o Plano de Atividades e Orçamento Municipal teve o voto favorável do PS e a abstenção da oposição (PSD e CDS-PP), que consideraram que falta uma programação de investimento económico.
Segundo explica o documento, vai ser aplicados 36,3 milhões de euros em “requalificações de ruas, estradas e parques industriais do concelho, conservação de edifícios escolares e equipamentos culturais, alargamento da rede viária e no reforço da coesão territorial, através de projetos de centralidade” nas freguesias, destacando-se ainda o valor de 10% para a Cultura.
“O desenvolvimento social e cultural é muito importante, não é só o económico que conta. O plano de orçamento promove a sustentabilidade financeira, é coerente, e procura a qualidade de vida dos vimaranenses”, afirmou o presidente da autarquia, Domingos Bragança.
O autarca destacou ainda que “há centros de investigação e ciência” no município que são importantes para o desenvolvimento económico e visibilidade de Guimarães, refutando assim a acusação do vereador social-democrata Bruno Fernandes sobre o documento pecar pela falta de “linhas de relacionadas com o desenvolvimento económico”.
Para a oposição este é um “orçamento de gestão corrente e que investe apenas na requalificação de espaços urbanos degradados”, falhando também ao nível da mobilidade em transportes públicos ou em “ações para impedir que as Águas do Norte continuem a poluir os rios do concelho”.
No entanto, PSD e CDS-PP reconhecem aspetos positivos no documento pelo que se abstiveram.
“Há investimentos positivos, de intervenção nas freguesias”, disse.