Na sequência da notícia “José Manuel Fernandes é o eurodeputado português mais produtivo”, publicada em O MINHO no dia 13 de fevereiro, o eurodeputado Nuno Melo, visado no artigo, pediu direito de resposta.
DIREITO DE RESPOSTA
Na edição de 13/2/2019, O Minho, publicou artigo com o título “José Manuel Fernandes é o eurodeputado português mais produtivo”, relativo ao qual, por ser falso, venho exercer direito de resposta (lei nº2/99 de 13/1) nos seguintes termos:
Sabia que o MEP ranking é uma fraude em democracia? Sabia que não é um site oficial ? Sabia que eurodeputados que paguem são favorecidos? Sabia que tenho mais trabalho registado que o José Manuel Fernandes (JMF) em praticamente todos os exemplos que O Minho enunciou sem verificar, para justificar um título falso? Sabia que no ranking, eurodeputados com menos trabalho registado que eu em todos os critérios, aparecem misteriosamente acima ?
Comparem:
Discursos: JMF 811, Nuno Melo 848;
Perguntas escritas: JMF 20, Nuno Melo 142
Moções: JMF 3, Nuno Melo 12
Declarações: JMF 6, Nuno Melo 6
Emendas de relatórios: JMF 164, Nuno Melo 546.
Apenas em relatórios, o JMF tem melhor número. Sucede que coordena uma comissão, atribuindo relatórios a si próprio. Essa possibilidade, obviamente não tenho.
Acrescem iniciativas que desenvolvo e nunca nenhum outro eurodeputado conseguiu. “O Melhor de Portugal”, que junta mais de 30.000 pessoas no Parque Cinquentenário em Bruxelas, na maior acção europeia de promoção do sector agro-alimentar português, ou o Congresso Europeu de Jovens agricultores.
Apesar disto, acriticamente, talvez reproduzindo nota de imprensa a pedido, este jornal titulou falsamente, como o MEP Ranking, que José Manuel Fernandes é o mais produtivo. Comparassem os números que publicaram, e só poderiam ter titulado a conclusão oposta. Nuno Melo é o eurodeputado mais produtivo.
Não pago a blogues/sítes sem dono conhecido, nem supervisão e com motivações políticas.
Todavia, tenho orgulho no meu trabalho em favor de Portugal, que comparo com qualquer eurodeputado. E não admito que este trabalho seja assassinado através de “fake news”, que sei são sinais dos tempos, mas representam o que mais deplorável que se pode encontrar no jornalismo.
Com os meus melhores cumprimentos
Nuno Melo