Foi em novembro de 2015… Assaltaram duas casas em Amares. Mas a GNR deteve-os. O Tribunal Judicial de Braga deu, em finais de julho, como provada a prática de um dos furtos, de vários milhares de euros. E condenou dois homens, de Barcelos e de Guimarães, António Abel Pereira e João Pedro Pereira, por furto qualificado, a três anos e dois meses de prisão e a dois e seis meses, respetivamente.
Um terceiro arguido, residente na Caniçada, foi também condenado por recetação (dois e oito meses) e por posse de arma proíbida (multa de 2800 euros).
O primeiro assalto ocorreu em Barreiros, Amares, em novembro de 2015: o João foi a pé à residência de Jacinta Rio, onde entrou após saltar o muro das traseiras. Forçou a porta e, lá dentro furtou uma arma, 50 euros, um computador portátil, três pulseiras de ouro valendo 90 euros cada uma, um relógio que valia 200, dois brincos, 200 euros em moedas, uma máquina fotográfica, outra de barbear, toalhas e garrafas.
Dias depois, assaltou outra casa em Refufe, Amares, de Rosa Maria Lopes, de onde retiraram vários objetos, incluindo em ouro, tudo no valor de mil euros.
Em dezembro, e na casa do alegado recetador, Paulo Silva, a GNR encontrou uma arma proíbida e munições, bem como alguns dos objetos furtados nas duas casas.
O António Abel Pereira continua na prisão, onde já se encontrava, pois foi condenado 25 vezes em Tribunal por crimes vários.
A pena do João Pedro, que tinha apenas uma condenação por furto, ficou suspensa, mas com obrigação de se sujeitar ao chamado «Regime de Prova», ou seja, de seguir as regras que o Instituto de Reinserção Social – em articulação com o Tribunal – lhe vai impôr.
Os dois assaltantes vão, ainda, ter de pagar 1395 euros de indemnização à Dona Jacinta.