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O FC Porto venceu hoje a Taça de Portugal de hóquei patins, depois de vencer, na final disputada em Ponte de Lima, o Benfica, por 4-2, num jogo intenso.
Os ‘dragões’ conquistaram, assim, o primeiro título da temporada, frente a um adversário que era detentor do troféu e que esta época tinha vencido o campeonato nacional e Liga Europeia.
Numa partida em que os ‘azuis e brancos’ acabaram por ser mais eficazes, o Benfica pode queixar-se apenas de si próprio, porque, apesar de ter tido mais iniciativa, não aproveitou duas grandes penalidades e um livre direto.
Desde o início da contenta, que as duas equipas impuseram um ritmo intenso, com boas combinações a permitirem que a bola rondasse as balizas, mas, invariavelmente, sem a melhor pontaria na altura do remate.
FC Porto, ainda assim, conseguiu ser melhor rematador, mas, na baliza ‘encarnada’, Guillem Trabal mostrava estar em tarde inspirada e, com uma série de boas defesas, ia arrastando o nulo.
A primeira grande oportunidade do jogo surgiu ao minuto 17, quando o portista Rafa derrubou Carlos Nicolia na área, numa falta para grande penalidade, que Marc Torra, na cobrança, falhou.
À desinspiração do jogador do Benfica responderam os ‘dragões’ com eficácia, quando, logo no minuto seguinte, Hélder Nunes dispôs de um livre direto, que cobrou de forma exímia, assinando o 1-0.
Logo a seguir, o Benfica dispôs, também de uma grande penalidade, mas, apesar de Carlos Nicolia ter conseguido, à segunda, desfeitear o guardião Edu Bosch, o lance viria a ser anulado, por alegada falta.
A decisão da dupla de arbitragem provocou alguma confusão na quadra, com algumas empurrões entre os jogadores, que levou aos juízes a mostrarem alguns cartões azuis.
Na sequência, o jogo reatou com o Benfica temporariamente reduzido a três elementos, enquanto o FC Porto tinha quatro, aproveitando a superioridade numérica para chegar ao 2-0, por Gonçalo Alves, resultado com que se atingiu o intervalo.
O segundo tempo começou, igualmente, com boa intensidade, com o Benfica mais balanceando no ataque para inverter a desvantagem, mas a voltar a demonstrar problemas de eficácia.
Assim foi quando, aos 32 minutos, Jordi Adrohner falhou um livre direto e, pouco depois, o portista respondeu com duas boas defesas a remates consecutivos dos ‘encarnados’.
Helder Nunes desperdiçou um livre direto, mas, na jogada seguinte, redimiu-se, com um remate fulgurante, de longe, que resultou no 3-0, quando faltavam sete minutos para se jogar.
O Benfica ainda reagiu, chegou mesmo a reduzir para 3-2, com Miguel Rocha a bisar, nos últimos três minutos.
Uma reação que acabou por não ser suficiente, porque, no último minuto, Gonçalo Alves, em mais um livre direto, assinou o 4-2 que deu ao FC Porto a Taça de Portugal.
Jogo disputado no Pavilhão Municipal de Ponte de Lima.
FC Porto – Benfica, 4-2.
Ao intervalo: 2-0.
Marcadores:
1-0, Hélder Nunes, 18 minutos (livre direto).
2-0, Gonçalo Alves, 24.
3-0, Hélder Nunes, 43.
3-1, Miguel Rocha, 47.
3-2, Miguel Rocha, 48.
4-2, Gonçalo Alves, 49 (livre direto).
Sob a arbitragem da dupla Joaquim Pinto e Miguel Guilherme, as equipas alinharam:
– FC Porto: Edo Bosch, Hélder Nunes, Gonçalo Alves, Vítor Hugo e Reinaldo Garcia – cinco inicial. Jogaram ainda, Rafa, Telmo Pinto e Jorge Silva.
Treinador: Guillem Cabestany.
– Benfica: Guillem Trabal, Valter Neves, Tiago Rafael, Marc Torra e João Rodrigues. Jogaram ainda, Carlos Nicolia, Jordi Adroher, Diogo Rafael e Miguel Rocha.
Treinador: Pedro Nunes.
Assistência: Cerca de 2.000 espetadores.
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