Situado no centro urbano de Braga, o Palacete Júlio de Lima está a caminho da classificação. A diretora da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) mandou abrir processo para o procedimento da classificação patrimonial do edificado, assim como jardim e espaço envolvente.
Situado na Rua Gabriel Pereira de Castro e na Rua Doutor Júlio de Lima, na freguesia de São Vicente, o despacho, e como manda o procedimento, determina a fixação de uma “ZEP” provisória, ou seja, Zona Especial de Proteção.
“Decorre o prazo para apresentação de reclamações até 22 de agosto e para apresentação de recurso até ao dia 12 de setembro”, lê-se no despacho.
A Câmara de Braga já havia avançado, em março, com um processo em tudo idêntico ao da DGPC para classificar aquele edificado e zona envolvente como”bem cultural de interesse municipal”.
Recorde-se que o palacete é do século XIX e foi residência do arcuense Júlio de Lima, que em Braga, para além da fundação da famosa fábrica de chapéus, “A Industrial”, foi benemérito intimamente ligado aos espaços de culto do Bom Jesus do Monte, Sameiro, Santa Marta e Santa Maria Madalena.